Frase do dia

"Foge por um instante do homem irado, mas foge sempre do hipócrita."
Confúcio

DIVIRTA-SE COM JOGOS INCRIVEIS

terça-feira, 30 de março de 2010

Depois de uns tempos afastado da telona Homem-Aranha está de volta!


Depois de tanto tempo fora das telona desde Homem Aranha 3,já foi anunciado a data de estréia do próximo título das aventuras do Homem-Aranha (Homem-Aranha 4). O filme está previsto para o dia 6 de maio de 2011, segundo a Sony Pictures.

Quem vai dirigir o filme é Sam Raimi.

O ator Tobey Maguire continuará interpretando o homem-aranha e a atriz Kirsten Dunst a Mary Jane Watson.O filme também contará com a presença de Bruce Campbell, J.K.Simmons e Rosemary Harris.

A série “Homem-Aranha” continua fazendo muito sucesso, a prova disso é que desde que foi lançada já rendeu aproximadamente US$ 2,5 bilhões em bilheterias no mundo inteiro.
Veja o trailer desse fime super aguardado:

segunda-feira, 29 de março de 2010

Fergie cai em show no Kansas City


Integrante do black eyed peas cai em apresentação nos EUA. Não foi a primeira vez, a cena também tinha acontecido em um show no Brasil em 2007. Apesar do constrangimento a Cantora claro, se levantou e prosseguiu como se nada tivesse acontecido.
Assista ao vídeo:

A Sony impede Beyoncé de colocar seus vídeos no youtube


A gravadora Sony, selo de gravação da cantora Beyoncé, bloqueou os videoclipes da artista no canal que a múltiplo ganhadora de Grammys tem no YouTube por infringir a lei de "direitos autorais", informou hoje a imprensa dos EUA
Trata-se da primeira vez que uma gravadora aplica a lei de direitos autorais em um canal de distribuição de vídeos da propriedade de um de seus artistas.

Desde sexta, os admiradores da cantora que visitam o espaço encontram uma tela negra e uma mensagem da Sony justificando a ação.

"Este vídeo tem conteúdos da Sony Music Entertainment, que o bloqueou em seu país por temas de direitos autorais", se afirma.

Vídeos populares como "Single Ladies", "Sweet Dreams" ou "Vídeo Phone", vistos mais de 25 milhões de vezes no canal de Beyoncé no YouTube, são alguns dos que ficaram cancelados e só estão disponíveis gravações realizadas pela artista em campanhas promocionais.

No YouTube, mas fora do canal de Beyoncé, é possível encontrar alguns dos vídeos da cantora, como no canal VEVO, do que são co-proprietários Sony e Universal Music.

sábado, 27 de março de 2010

Microsoft anuncia «première» do Project Natal para Junho



Quem nunca sonhou quando criança com aqueles filmes de ficção em que as pessoas entram dentro do jogo.
Agora imaginem esse console com o acessório com uma tv 3D?
Pois é , não é mais sonho, não é mais ficção e pode dentro de pouco tempo estar nas nossas salas. Pois eu sinceramente não vejo a hora de me deliciar desses tesouros da tecnologia!






A E3 2010 vai acontecer nos dias 15,16 e 17 de Junho. Como é habitual, as grandes marcas anunciam as suas novidades já em Los Angeles, mas nos dias que precedem a maior feira de videojogos do mundo. Este ano não vai ser diferente e a Microsoft já garantiu a apresentação oficial do Project Natal para os dias 13 e 14.

O Project Natal é o sistema sensor de movimentos da Microsoft para a Xbox 360 que permite aos jogadores jogar sem qualquer comando, numa reprodução que chega às alterações da voz. O anúncio deste dispositivo foi feito na E3 2009. Este ano está prometida a «première».

A tradição dos grandes anúncios das grandes empresas está a manter-se para o arranque da feira, pois, também já a Nintendo tinha anunciado a apresentação da 3DS durante a semana da E3. Já só faltam as novidades da Sony...

Aqui estou colocando um vídeo só para se sentir como vai ser legal:

sexta-feira, 26 de março de 2010

TV em 3 dimensões será lançada em abril


A LG divulgou o seu cronograma de lançamentos para 2010. A grande novidade será a venda da primeira TV 3D no país a partir do mês de abril. A fabricante sul coreana não revelou o valor inicial do aparelho.

Em abril, devem chegar os modelos das séries LX9500 e LEX6500. Os tamanhos variam entre 42 e 55 polegadas. Os modelos maiores, com 60 e 72 polegadas, só chegarão ao mercado no segundo semestre.

TVs Full HD ideais para assistir aos jogos da Copa
A sala dos sonhos para ver a Copa

A TV 3D apresentada funciona com óculos ativos, ou seja, ele recebe um sinal vindo do aparelho que comanda as suas lentes. Os óculos alternam a opacidade da lente de cada olho, criando o efeito de terceira dimensão. Como o movimento é rápido, o cérebro não percebe as lentes que piscam.

O usuário poderá assistir TV Aberta em 3D – desde que haja o sinal – e filmes em 3D. O reprodutor de blu-ray é igual ao outros, mas, para funcionar, a mídia deve ser em 3D. Para entender melhor: o filme deve aparecer “embaçado” quando visto sem os óculos. A Rede Globo já fez alguns testes controlados da transmissão e esperara-se que até a Copa do Mundo o sinal esteja funcionando em algumas localidades.

Ponto negativo, é que, como o óculos é ativo, somente o da própria LG irá funcionar com a TV. Não adianta pegar um do cinema e usá-lo, pois não haverá a comunicação necessária para acionar os comandos alternados das lentes.

Outro detalhe: é preciso ter uma sala espaçosa para curtir todos os efeitos da televisão. A distância entre cinco e seis metros é a ideal. Menor que isso, a imagem aparece com sombras e ainda cansa a vista com mais facilidade.

Entretenimento
Outro produto 3D apresentado pela empresa foi o Monitor 3D 42” M4210D. A novidade da tela é que ela não precisa de óculos para criar a terceira dimensão. O produto é voltado para empresas que querem divulgar seus produtos de forma diferente e interativa.

Apostando ainda na tecnologia que tornou o longa “Avatar” famoso em todo o mundo, a LG deve trazer este ano para o mercado brasileiro um projetor full HD em 3D. Se combinado com o home theater, é a melhor opção para quem quer construir um cinema particular. No entanto, a e empresa mantém o preço um segredo.

Batalha billboard: Mettalica derrota Guns N 'Roses


a billboard analisou as vendas de bandas de rock com origens na década de 80,

Utilizando dados da Nielsen SoundScan, que remonta a 1991, Guns N 'Roses totalizaram 24.914.000 de álbuns vendidos em 1991 os E.U.A de "Use Your Illusion 2" lidera com 5.587.000 unidades, seguido de perto por "Use Your Illusion 1", com 5.502.000.

No que se estendem, Metallica já vendeu 52.271.000 em discos nos E.U.A, liderada por 1991's "Metallica", com vendas a data de 15.525.000.

De acordo com a Indústria Fonográfica da América (RIAA), cujos dados englobam carreiras das bandas , Metallica derrotam Guns N 'Roses com, 59 a 43,5 milhões. Dentre todos os artistas, Metallica ficou classificado em 18, Guns N 'Roses 30.

a pesquisa não leva em consideração que a banda Metallica lançou mais álbuns. A banda colocou 14 títulos na Billboard , em comparação com GN 'R's oito.

Até porque os números das bandas são muito mais usando dados RIAA em oposição a 'Roses SoundScan's, Guns N' Appetite "Opus for Destruction" foi lançado em 1987, quatro anos antes do advento da informação SoundScan. Desde 1991, o conjunto já vendeu 5.008.000 cópias. A RIAA, no entanto, certificou o álbum com vendas de 18 milhões a datar o seu lançamento.

Como é que a RIAA classificam os grupos de rock top de vendas de todos os tempos nos E.U.A? A lista fica assim:

Ranking, Artista,(em milhões)
1, os Beatles, 170
2, Led Zeppelin, 111,5
3, Eagles, 100
4, Pink Floyd, 74,5
5, AC / DC, 71
6, Aerosmith, 66,5
7, os Rolling Stones, 66
8, Metallica, 59
9, Van Halen, 56,5
10, U2, 51,5
11, Fleetwood Mac, 48,5
12, Journey, 47
13, Guns N 'Roses, 43,5
14, Santana, 43
15, Bob Seger & The Silver Bullet Band, 41

quinta-feira, 25 de março de 2010

Robert Pattinson diz estar ficar surdo Com Gritaria dos fãs


- O ator Robert Pattinson declarou em entrevista ao jornal inglês The Sun que sofre de problemas auditivos, agravados pela gritaria das fãs. O astro da saga "Crepúsculo" disse ainda que se sente desconfortável com a fama, e que não gosta da histeria em torno do seu namoro com sua companheira de elenco Kristen Stewart.

"Estou quase surdo. Então estou preocupado, muito preocupado. Eu nunca sei realmente o que fazer antes de uma première. Eu simplesmente fico em pânico dentro do carro durante o caminho", disse o ator, de 23 anos.

O problema de audição não é o único dano físico provocado pelas fãs. No ano passado, Pattinson foi atropelado por um táxi enquanto fugia do assédio de um grupo de adolescentes durante as gravações do filme "Lembranças".

"Foi caótico. É engraçado porque é apenas um filme pequeno e existe toda essa gente toda essa especulação em volta", disse o ator.

Esta não é a primeira vez que o ator reclama das consequências de tanto sucesso. Em entrevista ao Globo , publicada há menos de duas semanas, o ator disse que "a fama pode ser estressante".

quarta-feira, 24 de março de 2010

Deus da Guerra - o filme


Acompanhando essa atmosfera de games adaptados para a telona neste ano de 2010 que criei com o post anterior, o novo clássico dos games está prestes a ganhar sua versão cinematográfica!

A Mosaic Group Shingle, divisão dos estúdios da Universal, estão com a Homérica tarefa de levar Kratos (“UM” Espartano!), personagem central de “God of War”, para os cinemas junto com Charles Roven, mesmo produtor de “Batman Begins”.

Com o lançamento e sucesso absoluto do segundo jogo da série, já se diz que entrarão nessa pra realizar um novo épico, ao estilo Senhor dos Anéis, sem condensar os conceitos e histórias do game, para que se adaptem em um mero filme, já que se fala da terceira versão que será lançada para o PS3.

A aventura se passa na antiga Grécia, e para que Kratos impeça a destruição de Atenas pelas mãos de Ares, Deus da Guerra, terá que enfrentar criaturas da mitologia grega, deuses, semideuses e deidades, sem mencionar a presença de personagens como Kronos, Pandora, Prometeu e outros!


Curta o Trailer desse filme:

Tekken - O filme


Quem não se lembra de games que fizeram grande sucesso e acabaram ganhando uma adaptação para as telonas?
Foi assim, só para lembrar, com street fighter, Mortal kombat, Resident evil, silent hill, entre outros.
E para seguir esta tradição vem aí este ano Tekken, Um jogo criado por volta de 1998 e que faz sucesso até hoje com novas versões estará ganhando espaço na telona.
Para começarmos a entrar no clima para aguardar esta estréia preparei aqui o trailer deste filme.
Confira abaixo:

Robocop 2010


Prometido para 2010 um novo filme do policial ciborgue. Falta muito, mas algumas informações já começam a surgir:

O diretor confirmado é Darren Aronofsky
Duas boas notícias com relação a esse lançamento: a censura será 18 anos, quer dizer que podemos esperar as pitadas de violência que marcaram o primeiro filme e a ideia da MGM de fazer um filme em 3D (boato que corria…) foi desmentida pelos produtores, com isso podemos ficar tranquilos sabendo que não haverá apelação para qualquer tipo de público.

A história do filme não terá nada a ver com os primeiros filmes, será uma nova largada para a histór ia de Robocop

domingo, 21 de março de 2010

Bon Jovi lança clipe do novo single


Já está disponível no YouTube/Vevo o clipe da nova música do Bon Jovi, “Superman Tonight”.

A banda se apresentou na cerimônia de premiação do Grammy deste ano, no qual estava indicada a Melhor Performance Pop por Dupla ou Grupo, e cantou ao vivo o sucesso “Living on a Prayer”, escolhida pelos fãs.

“Superman Tonight” é o novo single do álbum “The Circle”, 11º disco de estúdio do Bon Jovi. Assista ao novo clipe em:
Já está disponível no YouTube/Vevo o clipe da nova música do Bon Jovi, “Superman Tonight”.

A banda se apresentou na cerimônia de premiação do Grammy deste ano, no qual estava indicada a Melhor Performance Pop por Dupla ou Grupo, e cantou ao vivo o sucesso “Living on a Prayer”, escolhida pelos fãs.

“Superman Tonight” é o novo single do álbum “The Circle”, 11º disco de estúdio do Bon Jovi. Assista ao novo clipe em:

E o sucesso do disco continua em 2010. O grupo está na estrada com a turnê “The Circle World Tour”, que começou dia 19 de fevereiro e passará por 32 cidades norte-americanas até finalizar em Chicago dia 30 de julho.

“The Circle” foi lançado após o multi-platinado “Have A Nice Day” (2005), que levou o Grammy pela música “Who Says You Can’t Go Home”. Saiba mais obre o futuro da turnê e o artista no site www.bonjovi.com
E o sucesso do disco continua em 2010. O grupo está na estrada com a turnê “The Circle World Tour”, que começou dia 19 de fevereiro e passará por 32 cidades norte-americanas até finalizar em Chicago dia 30 de julho.

“The Circle” foi lançado após o multi-platinado “Have A Nice Day” (2005), que levou o Grammy pela música “Who Says You Can’t Go Home”. Saiba mais obre o futuro da turnê e o artista no site www.bonjovi.com

sábado, 20 de março de 2010

Em cartaz - Criação


Peça para alguém descrever o rosto de Charles Darwin e muito provavelmente o que se obterá é a famosa imagem de um senhor de barba branca, extremamente difundida em artigos e obras que tratam sobre sua maior e mais polêmica obra: A Origem das Espécies.

Mas, assim como D. Pedro II não foi sempre o senhor de idade do qual nos lembramos ao ouvir seu nome, Darwin também foi jovem (óbvio). E é essa fase de sua vida que é mostrada em Criação (Creation), filme que deve render diversas e controversas críticas (como tudo que envolve a mistura Ciência x Religião).

Longe de ser um documentário didático - o que seria interessante apenas para os estudiosos de seu trabalho - o longa envereda para o lado dramático da história, representado pela morte prematura de Anne, uma das filhas do cientista (justamente a única interessada em suas descobertas), aos 10 anos de idade.

Todo o longo percurso entre a ideia inicial e a concretização dos documentos que originaram o livro é mostrado: as dúvidas que permeavam a lógica de seus pensamentos, o inevitável desapontamento com Deus, os embates com sua esposa Emma, cristã fervorosa.

Além disso, os problemas de saúde que se acumularam após a morte da garotinha, concentrados em mal-estar inexplicável e um apanhado de alucinações, contribuíram para um exagerado atraso na conclusão do estudo que abalaria as estruturas do que se sabia (ou imaginava-se saber) sobre a Criação do Universo.

Se a base forem os padrões "frenéticos" dos filmes atuais, talvez a produção pareça um tanto quanto arrastada, mas é competente e deve agradar quem se interessa por esse tipo de história.

O casal central é magistralmente interpretado por Paul Bettany e Jennifer Connely (casados também na vida real), que encontraram o tom exato para os difíceis personagens.
Assista ao Trailer:

Prelúdio de Senhor dos anéis tem filmagem confirmada para Junho


O ator Sir Ian McKellen confirmou que as filmagens de 'O Hobbit' começam em Junho deste ano, no mesmo local onde foram filmados os títulos da trilogia 'Senhor dos Anéis', Nova Zelândia. Ele retorna como o mago Gandalf.

"Os dois filmes do Hobbit começam a ser gravados na Nova Zelândia em junho. O processo de escolha de elenco já começou em Los Angeles, Nova York e Londres", revelou.

Andy Serkis, Ian McKellen, Hugo Weaving e Cate Blanchett também devem retornar.

Os dois filmes serão gravados simultaneamente. 'Hobbit 1' deve estrear no final de 2012 e o segundo em 2013. O orçamento previsto de está em torno de US$ 150 milhões. Guillermo del Toro já assinou contrato para dirigir ambos filmes.

O Filme seria uma adaptação ao livro clássico de 1937 que foi, na verdade, um prelúdio do que vimos em O Senhor dos Anéis.O hobbit parte em uma aventura com um grupo de anões e o mago Gandalf, e acaba encontrando a jóia do mal na caverna de Gollum.

Lady Gaga no novo filme do diretor de Bastardos inglórios?


Digital Spy revelou que a cantora fenômeno Lady Gaga está em negociações para participar do próximo filme dirigido por Quentin Tarantino ('Bastardos Inglórios').

Após conseguir o carro Pussy Wagon (o mesmo de Beatrix Kiddo em 'Kill Bill - Vol. 2') emprestado para o clipe Telephone, Gaga se tornou amiga do diretor, e estaria conversando com o mesmo para fazer uma ponta em seu próximo longa.

O próximo longa de Tarantino é um Faroeste.

"Eu gostaria de fazer um Western. Gostaria de filmar no Texas, na época da escravidão, ou seja, um tema que todos têm medo de lidar.", disse.

Vale lembrar que o diretor ainda tem mais dois projetos confirmados: o terceiro 'Kill Bill' e 'Bastardos Inglórios 2'.

sexta-feira, 19 de março de 2010

A maldição do Oscar - Sandra bullock se separa ao descobrir traição do marido


A maldição que paira sobre as vencedoras do Oscar na categoria Melhor Atriz parece ter batido na porta de Sandra Bullock. Premiada por sua atuação em The Blind Side no dia 7 deste mês, ela descobriu que o marido, Jesse James, mantinha uma relação paralela ao casamento com a modelo tatuada Michelle McGee há 11 meses.
Em entrevista ao The Sun, Michelle disse que Jesse a fez acreditar que ele não estava mais junto com a atriz, mantendo um relacionamento de aparências.
O site da revista People diz que Sandra deixou sua residência no Sul da Califórnia dias antes do escândalo vir à tona.
A modelo disse também que seu envolvimento com o marido de Sandra começou quando ela ainda gravava o filme que a consagrou com o Oscar e que se conheceram através do Facebook. Jesse teria visto suas fotos e a convidou para fazer um ensaio para sua loja de customização de motocicletas. Desde então, os dois engataram um romance.
Em entrevista à In Touch, Michelle contou detalhes de sua vida sexual com Jesse James, afirmando ser "bem dotado" e que era chamada na cama de "Vanilla Gorilla".
Antes dos rumores da separação do casal circularem na mídia, Sandra fez inúmeras declarações de seu amor ao marido, que se emocionou ao ver a amada sendo premiada na cerimônia do Oscar.
O inconveniente fez Sandra cancelar sua presença na estreia de The Blind Size em Londres, na terça-feira (16). Na ocasião, um porta-voz dos produtores do filme disse que tinham acontecido circunstâncias imprevistas.
Sandra Bullock e Jesse James se conheceram em 2004 durante uma visita ao set de Monster Garage, da Discovery Channel. Um ano mais tarde, eles se casaram em uma cerimônia feita para 300 convidados em uma fazenda no Norte de Santa Bárbara.
Divisão de "bens"
A separação de Sandra Bullock e Jesse James promete ter mais um agravante. Em dezembro de 2009, ela e o ex-marido ganharam na justiça a guarda de Sunny, de cinco anos, fruto da relação de Jesse com a atriz pornô Janine Lindemulder.
A tutela da garota foi concedida ao casal após o juiz considerar as acusações de que Janine é uma mãe incapaz de cuidar da filha, pois acorda e adormece à base de drogas e bebidas.

Entrevista que Lady Gaga deu ao fantástico,veja na íntegra


“Gosto de ser reconhecida como as duas coisas: uma boa cantora pop e uma boa compositora também - para mim foi interessante poder crescer como artista junto com o público”

“Não foi sempre assim... Há apenas alguns anos, o trabalho dos artistas eram bem mais contidos. Não havia internet, e a mídia era menos invasiva. O próprio jornalismo era meio diferente, assim, hoje, de alguma maneira eu sinto que estou na minha infância e estou crescendo junto com o público. Eu tento transformar isso numa experiência positiva - e tem sido ótimo!”

“Eu acho que tinha sim um espaço aberto para um chamado de liberação - um pouco de escapismo. E isso é minha arte - minha arte é de liberação. Assim, tudo - as músicas, os vídeos, as roupas que uso - tem um pouco de ilusão de algo que não é real... Como uma história, um universo alternativo surreal - e é para esse lugar que eu quero levar meus fãs!”

“É meu estilo de vida de verdade. É assim que funciona nos meus shows: meus fãs vêm e são transportados para um outro lugar”

“Tudo veio de uma maneira orgânica - faço tudo de maneira orgânica e eu já era uma artista performática quando morava em Nova York - isso já por volta dos meus 19 anos, quando eu comecei a me interessar por isso. Antes eu gostava de uma música meio "hippie"...”

“Mas é calculado sim, no sentido de que eu penso muito sobre o trabalho - eu estudei história da arte, também estudei música e sempre toquei piano. Assim, quando eu escrevo músicas pop, eu as componho dentro de uma estrutura musical bem específica. Mas é porque eu sei onde os acordes têm que entrar, quando uma música tem que "punch" e quando têm que abrir um pouco...”

“Acho que esse é o meu talento: criar e liberar trabalhos que se encaixam num método de arte pop bem específico”

“A simplicidade é o que faz minhas músicas universais, fáceis de cantar junto. Os Beatles, por exemplo, se você parar para ouvir, tem essa simplicidade para quem ouve - mas se você tem um bom ouvido de músico, percebe que eles estão mudando os tempos e as frases sonoras o tempo todo - é bastante complicado... Só parece simples...”

“Quando eu era mais jovem eu simplesmente gostava de ouvir as músicas - e isso que é tão bacana com relação à música: você não precisa entender nada para apreciar, aliás, isso vale para qualquer arte: você não precisa saber nada sobre Picasso para gostar de Picasso. Mas se é você que está criando arte, você tem que saber o que está fazendo”

“Quando eu entrei nesse mercado da música comercial, eu percebi que tinha talendo para me expressar de mais de uma maneira - e tudo bem...”

“Quando você sai do circuito alternativo, que tem muitos artista cheios de talento, e cai num circuito mais comercial, que é mais direto, mais focado, acho que eu me toquei que sempre fazia vídeos e curta metragens; eu sempre fazia minhas roupas, criava meus shows - por que não fazer isso também agora? Quem disse que eu tenho que sucumbir a uma fórmula ou a uma idéia só...”

“Levou um certo tempo, foi preciso que eu encontrasse as pessoas certas e ao mesmo tempo manter meus amigos criativos perto de mim para me sentir confiante de fazer tudo que e queria. Cada video ou apresentação que eu faço, quero ter certeza de que minha visão é realizada”

“Para o VMA’s, eu disse: quero sangrar até morrer por quatro minutos”

“Bem, eu e meus amigos - a gente se fecha num quarto como esse, jogamos imagens. Eu estava olhando para as coisas de Frida Khalo - o coração que sangra...”

“A música chama-se ‘Paparazzi’. Superficialmente, se você não presta atenção na letra, pode apenas imaginar sobre o que ela fala, de uma maneira mais esterotipada. Mas meus fãs de verdade sabem que é sobre obsessão e sobre a arte da fama, como as celebridades comandam as câmeras - e a maneira como os paparazzi sã obcecados com fama, como o público é obcecado pela fama. Mas é também sobrea obsessão por alguém que você ama e seguir alguém que se gosta da mesma maneira como as câmeras seguem as pessoas famosas”

“Eu queria que aquela performance fosse uma espécie de ironia, de piada - e um questionamento: a fama está matando as celebridades, ou a fama está nos matando? E que momentos nós não estamos vendo?”

“Hoje em dia, os paparazzi tiram fotos radicais - selvagens! - você está vendo alguém num dos melhores momentos de sua vida... Isso é registrado e corre o mundo... Mas quando Marilyn Monroe morreu, ninguém tirou essa foto”

“Claro que sim. Mesmo a princesa Diana morreu - você viu um pouco das imagens do acidente, mas você nunca viu ela morrendo - e isso que eu quero dizer”

“Não fique tentando ver minha queda, parem de tentar olhar para nossas falhas. Nem pense em imaginar como lady gaga ficaria se ela fracassasse - elas seria alguma coisa assim...”

“As pessoas dizem... Lady gaga é só o que ela veste... E eu digo, sim! Mas minhas roupas sangram também... Como eu...”

“Eu sou música e sou uma artista. Fazer sempre a mesma música é chato. Acho que repetir uma canção sempre, martelando ela na cabeça das pessoas funciona... Mas infelizmente, com a internet hoje em dia, se eu faço uma coisa na alemanha um dia, todos meus fãs nos estados unidos ficam sabendo - por isso eu não posso repetir a mesma performance várias vezes, se não eu me torno monótona - e eu tenho idéias o suficiente para mudar sempre, então eu fico sempre variando”

"’The monster ball’, minha próxima turnê, vai ser um dos shows mais excitantes que já aconteceram!”

“O que nós fizemos é um palco que é... Bom, imagine uma caixa, uma moldura, que é do tamanho do próprio palco - todas as dimensões são enormes e se encaixa direitinho no palco - e oco no fundo. Então, quando você olha bem de frente, parece que está dentro de um diamante - uma perspectiva forçada”

“Isso força você a olhar para a tela de vídeo dentro do palco - e não nas laterais com geralmente acontece nos shows convencionais, apenas com imagens que as câmeras querem que você veja. Você tem que olhar dentro do show”

“O tema do show é "evolução" - então eu começo como uma célula, e vou crescendo e mudando ao longo do show - e enquanto eu estou crescendo, cantando as músicas dos meus dois discos, eu vou duelando com todos os meus monstros...”

“É uma turnê mundial que você está planejando?
- sim
- vai passar por todo lugar?
- sim, aliás, eu acabo de saber que vendemos todos os shows no mesmo espaço em que michael jackson faria seus shows em londres em apenas 30 minutos
- imagino que você ficou feliz...
- eu chorei!”

"’The fame monster’ é um disco novo - e é meu segundo álbum... E acho que quero lançar o terceiro no ano que vem!”

“Não acho que é justo, seria injusto com você se eu tivesse sido legal com as dezesseis pessoas com quem eu falei hoje e aí, na sua vez... Eu dou uma entrevista "meia boca" - você esperou o mesmo que todos...
- isso é um elogio, não uma crítica...
- eu sei, mas não queria ser injusta com você”

Em cartaz - Alvin e os esquilos II


O que pode ser mais interessante que um grupo de esquilos falantes, divertidos e cantores?

Os produtores de Alvin e os Esquilos, supreendemente um dos maiores sucessos de 2007, acreditaram que tinham a resposta ideal: um grupo de esquilos fêmeas falantes, tímidas e cantoras. Para o público americano, a ideia foi ótima: o filme venceu Avatarem seu dia de estreia e está arrecadando números impressionantes na bilheteria. Mas em momento algum de seus aproximadamente 80 minutos ele consegue ser minimamente interessante ou apresentar algo de atraente ao espectador com mais de seis anos.

Não que seja insuportável, diga-se de passagem. Mas o filme está sempre beirando o chato e o absurdo, até porque sua história não apresenta nenhum nexo, não tenta ser fantasiosa e muito menos faz questão de se justificar.

Para aqueles que não viram ou não se lembram, o primeiro longa-metragem mostrava Dave, um compositor (Jason Lee) encontrando um trio de esquilos cantantes: Alvin, líder e malandro, o inteligente Simon e o fofinho Theodore. Ele passa então a escrever músicas para o grupo, mas são logo visados por um executivo maléfico, Ian (David Cross).

Já astros do rock, eles são vistos na cena inicial desta seqüência fazendo turnês por várias metrópoles. Num concerto em Paris, Dave é vítima de uma das brincadeiras de Alvin e acaba ficando por várias semanas numa cama de hospital. Ele pede para sua tia americana cuidar dos “meninos” enquanto está se recuperando, mas ela também acaba sofrendo um acidente, e quem vira o dono da casa é o jovem Toby (Zachary Levi), que mal sabe cuidar da casa entre as noites jogando Wii e as manhãs de sono.

Como em qualquer filme que segue a risca a fórmula tradicional, tanto Toby quanto os esquilos aprenderão no decorrer da trama a serem mais responsáveis e amarem mais aos próximos. Nesta continuação, os esquilos terão que voltar a escola e lá, depois de roubar a atenção de todas as garotas bonitas e arrumarem confusões com os populares do local, são intimados pela diretora do colégio, uma fã em segredo do grupo, a cantar num show de alunos e ganhar o principal prêmio.

Só que Ian, mesmo depois de ser demitido, ainda está pela área e acaba descobrindo outro grupo de esquilos, as irmãs Chippettes. Em uma sátira engraçada ao Destiny’s Child, Ian acaba dando preferência à vocalista Brittany (voz de Christina Applegate), inclusive colocando ela para realizar uma versão de Single Ladies com as outras duas como coadjuvantes. Enquanto isso, os esquilos machos se apaixonam e tentam livrá-las de qualquer perigo.

A personagem de Alvin é uma das mais chatas da história do cinema e sempre que ele está na tela, o filme afunda, é zero total. Nenhum dos outros esquilos também é muito interessante, e o filme acaba se segurando com as ótimas interpretações de Levy e Cross, mesmo que este esteja um pouco caricato na personagem.

Alvin e os esquilos II é um longa-metragem que pode fazer as crianças se divertirem, mas para os que já estão começando a desenvolver raciocínios é completamente descartável, só uma versão piorada do primeiro filme. É restar agora e torcermos para que não haja outra sequencia. Já chega de esquilos que podem falar e não tem nada a dizer, né?

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sessão Nostalgia - Tokusatsus da extinta tv Manchete


Quem nunca ficou seco para passar logo o dia e assistir ao próximo capítulo de Jaspion, Changeman e cia? são realmente seriados que marcaram época e deixaram saudade em todos nós hoje "marmanjões".diga aí quem nunca assistiu a Black kamen rider, ou não colecionou as figurinhas de Cybercops, ou se arrepiava ao ouviro "NÃO TE PERDOO. ESPADA OLÍMPICAAAA!"do Jiraya.
E como a função deste quadro é justamente matar a saudade Curta esse dois vídeo!

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Queen - hot Space, um disco para se esquecer?


Há muito tempo atrás, recordo-me de uma seção em uma revista especializada em rock (se não me falha a memória, a grande “Roadie Crew”) onde nomes famosos do gênero eram perguntados sobre seus álbuns favoritos. Em uma das perguntas, muito peculiar por sinal, o entrevistado tinha que responder qual disco daria de presente ao seu pior inimigo. Andreas Kisser, do Sepultura, em sua participação, decretou: “Hot Space”, do Queen – banda da qual, aliás, ele é fã. E durante anos a fio, desde o seu lançamento em 1982, o “álbum da capa colorida” do quarteto britânico sempre foi execrado, até mesmo pelos seus mais fiéis seguidores. Afinal, seria “Hot Space” realmente tão ruim assim?
Grande parte do impacto negativo causado pelo álbum se deve ao fato de que, até então, o Queen não tinha nenhuma mancha muito grave em sua discografia. A maioria de seus lançamentos eram unanimidades entre seus fãs, mesmo quando não agradavam aos críticos, e seu sucesso de vendas era indiscutível. Se eles já haviam flertado com a discoteca no álbum “Jazz” (na faixa “Fun It”, de Roger Taylor) e com a black music em “Another One Bites The Dust”, de “The Game”, desta vez eles resolveram escancarar de vez a veia dançante. Primeiro erro: a disco music já estava dando seus últimos suspiros. Segundo erro: o disco foi lançado sucedendo o estrondoso sucesso do já citado álbum “The Game”, o inesperado êxito da infame trilha sonora de “Flash Gordon”, a grande vendagem da coletânea “Greatest Hits” e do single “Under Pressure”, gravado junto a David Bowie – o que, obviamente, gerou muita expectativa. Resumo da ópera: a banda tentou, em vão, nadar contra a corrente, na esperança de que pudessem surpreender a todos, lançando algo diferente, inesperado... E se deram muito mal...
A mudança de ares musicais havia funcionado bem no trabalho anterior, onde a banda deixa para trás o som esmerado e super-produzido (exagerado para alguns) dos anos 1970, abandonando as sobreposições de vocais e guitarras e apostando em uma sonoridade mais simples e direta. Chega a ser incrível, porém, pensar hoje em dia em como é que o quarteto não conseguiu perceber que uma mudança tão radical, para um tipo de sonoridade tão distante e tão mais pobre, acabaria sendo, no mínimo, prejudicial. Ouvindo-se cuidadosamente o disco, o que dá para se notar é uma banda que perdeu o foco.

As duas faixas que abrem o trabalho, “Stayin’ Power” e “Dancer” já são de desencorajar até o mais fanático seguidor de Freddie Mercury e cia. Se você duvida, tente ouvir as duas, seguidinhas, como aparecem no álbum, sem tentar pular para a próxima. E olha que naqueles tempos de vinil não tínhamos a facilidade de apertar uma tecla para fazer isso, tinha-se o trabalho de retirar a agulha e procurar a música seguinte... Pois bem... A terceira faixa, “Back Chat”, do baixista John Deacon, continua apostando na disco, e embora tenha um bom solo e alguns acordes de guitarra distorcidos de Brian May, não consegue convencer ninguém. O ridículo chega ao seu ápice em “Body Language”, com sua letra e video clipe, no mínimo, estapafúrdios. Encerrando o lado A do vinil, vinha “Action This Day”, que chegou a fazer parte do repertório ao vivo, assim como “Stayin’ Power” e “Back Chat”, em versões onde a banda tentava soar um pouco mais rocker, mas não adiantava... Era caso perdido mesmo, como pode ser conferido no CD/DVD “Queen On Fire – Live At The Bowl”.

Se o ouvinte por engano começasse a ouvir a bolacha pelo lado B, talvez a reação fosse diferente. Abrindo a outra metade, temos nada menos que “Put Out The Fire” um baita hard rock rasgadão e pesado de Brian May, seguido de uma bela homenagem de Freddie Mercury a John Lennon em “Life Is Real” Mas a peteca começa a cair de novo com “Calling All Girls”, faixa pop totalmente desnecessária do baterista Roger Taylor. Bom, paciência tem limite, e o vinil só não era quebrado depois de mais esta faixa horrorosa porque vinha mais uma boa balada (boa, mas bem açucarada, é verdade), onde o QUEEN homenageia os fãs da América Latina que os receberam tão calorosamente no ano anterior: “Las Palabras de Amor”.

Ânimos mais calmos e o flerte agora era com a soul music, em outra composição de John Deacon (notório fã da black music dos tempos da Motown), agora em parceria com Freddie Mercury, “Cool Cat”, cantada por este quase toda num falsete que, a certa altura, vai cansando. Encerrando o disco, e evitando o fiasco total, a banda resolveu inserir a ótima “Under Pressure”, composta, gravada e lançada junto a David Bowie no ano anterior, e que acabou resultando na época em seu segundo single de maior sucesso, perdendo apenas para “Bohemian Rhapsody” – afinal, desta vez contavam com as vendas direcionadas não apenas para seus fãs, mas também para os do “camaleão do rock”.

Enfim, realmente “Hot Space” é um disco com muito mais erros do que acertos. Não é de todo mal, mas o pouco de bom que tem não faz jus a toda a grandeza do nome da banda. Ao lado da trilha sonora do péssimo filme “Flash Gordon”, talvez seja realmente o pior momento de toda sua história, em termos de criação musical. Era o começo de uma crise interna que quase decretaria o final da banda anos depois, quando do lançamento de “The Works” (outro disco irregular, mas já bem melhor do que “Hot Space”). A situação era tão delicada que à época, para driblar o choque de egos, foram lançados como singles de “The Works” quatro faixas, uma composta por cada membro: “Radio Ga Ga”, “I Want To Break Free”, “It’s a Hard Life” e “Hammer To Fall”.

Para sorte dos fãs, as intrigas foram superadas pelo profissionalismo. Voltando a trabalhar em conjunto, o grupo lançaria como composição de todos os membros em 1985 o single “One Vision”, e posteriormente os álbuns “The Miracle” e “Innuendo” – o álbum “A Kind Of Magic” trazia ainda as faixas assinada individualmente pelos membros. A união da banda ficou ainda mais forte após a confirmação de que Freddie era soropositivo e durou até a sua morte em 1991, rendendo ao mundo ainda mais algumas grandes canções...

1. Staying Power
2. Dancer
3. Back Chat
4. Body Language
5. Action This Day
6. Put Out The Fire
7. Life Is Real (Song For Lennon)
8. Calling All Girls
9. Las Palabras De Amor (The Words Of Love)
10. Cool Cat
11. Under Pressure (with David Bowie)

segunda-feira, 15 de março de 2010


Em reta final, os participantes do “Big Brother Brasil 10” não perdem por esperar. A partir desta semana, os paredões serão duplos e acontecerão duas vezes por semana, até dia 30 deste mês – data da final do reality show.

Com oito brothers e sisters ainda na casa, os paredões serão surpresa e eliminarão cinco pessoas até o final, já que poderão ter apenas três BBBs no último dia.

“Tipo assim, o ‘BBB’ é um trem a 80km/h. A partir da semana que vem [esta semana], vamos a 160km/h. Atropelando a galera”, escreveu o diretor do reality global, J. B. Oliveira, o Boninho.

Entre eliminações e paredões surpresa, o cronograma da atração ficará da seguinte forma:

16/03 - Eliminação

19/03 - Formação de Paredão

21/03 - Eliminação/Formação de Paredão

23/03 - Eliminação

26/03 - Formação de Paredão

28/03 - Eliminação/Formação de Paredão

30/03 - Final

sábado, 13 de março de 2010

Em Cartaz - O grande vencedor do oscar 2010 - Guerra ao terror


No domingo, dia 2 de agosto, saiu uma matéria no jornal O Estado de S. Paulo, relatando que, no Afeganistão, um grande problema para os soldados dos Estados Unidos são as bombas caseiras que são feitas por talibãs a partir de sobras de outras várias guerras pelas quais o país já passou. Os insurgentes escondem os explosivos na estrada e, através de um robô controlado por um joystick, os soldados tentam desarmá-las. Quando não conseguem, os próprios têm que colocar a mão na massa e, vestindo uma espécie de escafandro, um deles é escolhido para arriscar a vida e tentar desarmar a bomba. Segundo a matéria, julho foi o mês em que o número de mortes de soldados atingiu seu ponto mais alto desde o início da guerra.

Troque Afeganistão por Iraque e bombas caseiras por bombas não tão caseiras assim e você tem "Guerra ao Terror" (The Hurt Locker), novo filme da diretora Kathryn Bigelow, que vem ganhando elogios por todos os lados desde que estreou nos Estados Unidos no último 26 de junho (e que está disponível em DVD por aqui desde abril). Expressões como “o melhor Iraq movie” (sim, já virou sub-gênero) ou “o melhor filme de guerra dos últimos anos” são, usualmente, associadas à produção. Do que não posso discordar. "Guerra ao Terror" possivelmente será uma das grandes obras lançadas neste ano e Bigelow merece aplausos por seu trabalho.

Mas antes de ser um filme de guerra, "The Hurt Locker" é um grande filme de ação. As discussões políticas sobre a guerra do Iraque não são o que mais importam, em um primeiro momento. Claro, depois de assistir ao longa, é mais do que válido pensar sobre a irresponsabilidade do governo americano diante do conflito, já que nem eles sabem contra o que estão combatendo. No filme, três soldados, William James (Jeremy Renner, fantástico), JT Sanborn (Anthony Mackie, sensacional) e Owen Eldridge (Brian Geragthy, muito bom) são os responsáveis por desativarem bombas. James é o que veste o escafandro e vai desarmar o explosivo e os outros dois ficam na retaguarda, de olho em qualquer pessoa ou movimento suspeitos. O problema é que, para os soldados, praticamente todos são suspeitos.

Com isso em mente, Bigelow consegue, através de um trabalho de câmera magistral, construir uma tensão quase insuportável para quem assiste ao filme. Primeiro, a câmera observa o soldado que vai tentar desativar a bomba. Como a diretora já deixou claro na poderosa cena introdutória do filme, é um trabalho ingrato, arriscado e o espectador já fica apreensivo, por saber que James pode morrer a qualquer momento. Logo, a câmera passa a captar os indivíduos ao redor e os soldados Sanborn e Eldridge quase perdidos, desconfiando de tudo e de todos. E, por vezes, a câmera toma o lugar dos olhos de James. Com uma montagem rápida e com uma constante mudança de planos, Bigelow produziu um filme extremamente tenso. Tensão que só termina quando uma bomba explode (ou não). E, claro, uma tensão temporária, porque logo, um novo motivo para deixar o espectador apreensivo se inicia.

Bigelow não está interessada em soldados heróicos, discutir consequências do terrorismo (daí o título brasileiro, "Guerra ao Terror", ser um pouco inapropriado) ou levantar bandeira contra ou a favor da guerra do Iraque. É o Iraque, mas poderia ser muito bem o Afeganistão relatado no primeiro parágrafo. Ela quer falar sobre as guerras modernas como produtoras de homens-máquinas, que deixam o que construíram para trás e ficam à espera de mais uma dose de adrenalina.

O filme afirma que a guerra é uma droga, porque ela vicia. James desativa bombas sem o equipamento de segurança, fica incomunicável de propósito, tenta desarmar o explosivo de uma bomba-relógio, minutos antes dela explodir. Só pela adrenalina, para saciar o vício. Bigelow não julga essa escolha. Ela sabe que é uma escolha. Não estamos falando de um patriota que está no campo de batalha pelo o amor ao país acima de tudo. Mas, sim, de um homem que precisa estar lá, precisa arriscar sua vida, para continuar vivendo. E em uma guerra irresponsável e sem muito sentido de ser, um homem-máquina se torna mais importante do que um patriota com amor à vida

Assista ao trailer:

sexta-feira, 12 de março de 2010

Kristen Stewart e Taylor Lautner em entrevista no Brasil



Como é viver um lobisomem no cinema e entrar para o hall dos que interpretaram essa lendária criatura, como Jack Nicholson?

Taylor Launter: Primeiramente eu me sinto muito honrado com essa comparação, afinal Jack Nicholson é um ator maravilhoso e eu ainda não sei se o Jacob será um personagem tão marcante assim. [risos] Mas sou extremamente agradecido pela oportunidade que me deram de fazer o Jacob e de crescer como ator diante desse papel. Eu espero que as pessoas gostem do resultado do meu trabalho.


Quando a seqüência de Crepúsculo foi confirmada, ainda não era certo se Taylor Lautner continuaria no papel de Jacob Black. Como vocês lidaram com a dúvida?

Kristen Stewart: Na cabeça de todo mundo, Taylor Lautner era ideal para o papel. Ele era jovem na época, mas nós sabíamos que ele era o cara certo para o personagem. A mídia fez essa incerteza parecer maior, ainda mais se compararmos ao sentimento do restante do elenco.
Taylor Lautner: Mesmo sem saber o que aconteceria, eu me centrei no que deveria desempenhar. Me preparei para Jacob mesmo sem saber se continuaria a interpretá-lo. No dia seguinte ao final das filmagens de Crepúsculo, eu começei a malhar porque sabia que se eu fosse continuar no papel de Jacob, tinha que fazer alguma coisa para retratá-lo como ele é no filme. Ele cresce, encorpa, fica mais forte e eu era muito magro. Sabia que se quisesse continuar com o papel, tinha que fazer por merecê-lo

Kristen: E nesse ponto ainda não tínhamos um diretor nomeado e nenhuma certeza concreta de que ele continuaria no elenco. Então se isso não é dedicação eu não sei o que é.

Taylor (sorrindo): Sim, e foi uma dieta pesada e um trabalho duro, mas decidi focar no que eu podia controlar, que era me preparar mentalmente e fisicamente para o papel. Então foi isso que eu fiz.

Kristen: Todos nós sabíamos que ele era a pessoa perfeita para o papel e todos nós – o elenco e o pessoal da criação – não tínhamos dúvida de que tinha que ser ele. E estávamos certos.



Como foi para vocês a experiência da Comic-Con 2009, uma vez que o evento teve um burburinho muito maior do que o normal por conta do painel de Lua Nova? Foi a primeira vez que pode se observar fãs dormindo na fila para assegurar uma vaga no painel do filme. Como vocês enxergaram tudo isso?

Taylor: Nossos fãs são muito emotivos e calorosos aonde quer que estejamos. Isso não aconteceu apenas na Comic-Con, aconte em qualquer lugar que a gente vá. Sei que várias pessoas dormiram em frente ao hotel de ontem para hoje, por exemplo! Nossas fãs são empolgadas em todos os lugares e é incrível contar com esse tipo de apoio, essa consideração. Elas são todas incríveis.
Kristen: A Comic-Con foi o primeiro lugar onde se mostrou cenas de Lua Nova. E eu estava muito nervosa. Porque quando lemos um livro, temos uma ideia muito pessoal, muito nossa, sobre tudo que está ali, mas quando isso vai para o cinema, é como se ficasse mais real. Então mostrar aquele primeiro clipe lá e ver a reação dos fãs foi incrível, porque eles aprovaram. Estamos aqui por causa deles, que são incríveis.
Hoje tem muito material liberado, mas lá foi a primeira vez. Achei bem legal a interação inédita que aconteceu com os fãs na Califórnia.


Quais as principais diferenças entre Crepúsculo e Lua Nova? E como foi trocar a direção de Catherine Hardwicke para Chris Weitz?

Taylor: Eu não participei ativamente das filmagens de Crepúsculo, por isso não tive muita oportunidade de trabalhar com Catherine, pois estive em apenas umas quatro cenas de Crepúsculo. Mas posso falar do trabalho com o Chris Weitz, que é um cara muito bacana, profissionalmente e pessoalmente.
Kristen: Catherine tem vários trabalhos incríveis independentes e muito do look de Crepúsculo se dá a isso, até porque nosso orçamento era bem menor. Com Chris, tudo cresceu e acho que pudemos investir mais psicologicamente em nossos personagens por consequência do trabalho que fizemos com Catherine. E quando se trabalha com alguém tão talentoso, você se sente desafiada. Chris Weitz deixou que nos apropriássemos de nossos papéis, que pudéssemos construir nossos personagens. No primeiro filme, Bella está totalmente segura. Em Lua Nova, ela não sabe mais nada, mas recupera essa confiança inata com a ajuda de Jacob e com a volta de Edward. A história desacelera um pouco e fica mais real. Lua Nova é mais vívido e mais profundo em vários aspectos.


A que vocês atribuem o sucesso da saga no Brasil? Já que aqui não se tem um histórico muito grande de fãs de vampiros, lobisomens e esse universo místico?
Taylor: Acho que a série é muito mais do que uma mera história de vampiros e lobisomens. Seu combustível é formado de seus personagens, porque vivem dilemas de amor, amizade, e tantos outros que é fácil se relacionar com eles. Por isso pessoas do mundo inteiro conseguem se identificar com as situações, não importa o lugar.

Kristen: Os vampiros e lobisomens são apenas artifícios na história que ajudam a criar situações mais interessantes para se ver, mas é como Taylor disse, são os personagens que importam. Se você é fã de fantasia, é legal também, mas não só por isso. É, basicamente, uma história de amor. Existe um nível emocional exacerbado que a gente não vê todo dia. Os impactos desse amor alteram inclusive o estado físico de Bella, e isso é algo muito inusitado.



Em recente pesquisa brasileira, constatou-se que crianças de 9 a 13 anos preferem Jacob a Edward. Como esse fenômeno pode ser explicado? Já acima de 14 as meninas preferem o Edward. Como você explica essa diferença etária entre o Team Jacob e o Team Edward?


Taylor: Não sei [risos]. Eu adoro a personalidade dele e fico muito grato por ter conquistado o papel e o amor das fãs, independente da idade delas.


Como vocês fizeram para tornar Robert Pattinson mais presente no filme, já que no livro ele aparece muito pouco?
Kristen: O Robert está realmente bastante atuante em Lua Nova, mesmo que seja apenas na cabeça de Bella. E para tornar essas “visões” mais reais, ele acaba aparecendo muito, ainda que como uma visão. E essas aparições são importantes, para que o público não se esqueça de torcer por ele. Porque se eles simplesmente some da trama, as pessoas vão se perguntar porque a Bella não se apaixona logo por Jacob. Se vocês não se lembrassem de Edward e Robert Pattinson, provavelmente não reclamariam se ela ficasse com Jacob [risos]. Tendo Edward presente faz com que todos tenham as mesmas dúvidas de Bella.

Taylor: E também é uma maneira de desenvolver melhor o triângulo amoroso, já que em Crepúsculo as atenções estavam voltadas para Bella e Edward. Agora Jacob tem a sua vez. E já deixa muito bem delineado o embate entre os dois, que será muito explorado em Eclipse.

Kristen: Queríamos ter certeza de que não existiria dúvida de que as visões que Bella tem de Edward são da sua cabeça, do que ela imagina ser o que ele diria a ela. Não queríamos que pensassem que fosse telepatia. Mostrar Edward ajuda nessa visualização e também porque com o Robert em cena, mais meninas iriam querer ver o filme (risos).



Taylor, quais seriam os seus argumentos para que Bella escolha Jacob?
Taylor: Sinto que essa pergunta é uma armadilha, mas vamos tentar responder [risos]. Tudo depende do tipo de menina que ela é e do que ela gosta. Jacob e Edward são totalmente opostos. E eu acho que, na verdade, essa pergunta tinha que ter sido feita para a Kristen e não para mim. [risos]

Kristen: Jacob é ótimo para Bella. E na teoria ele seria o cara exato pra ela ficar. Ela é muito mais ela, mais natural quando está com ele, além de ele já ser amigo da família e o queridinho do pai da Bella. Ele seria a escolha mais coerente e racional. Mas vocês bem sabem que as meninas nem sempre escolhem o que parece ser a melhor alternativa [risos]. E Edward é sua alma gêmea e se você acredita em destino, quem leu Amanhecer sabe que o destino de Jacob não era ficar com Bella. E ela não deve ficar com Jacob só porque é mais fácil.



Vocês leram os livros antes dos filmes?
Taylor: Claro que lemos. Quando filmei Crepúsculo, eu via o Jacob de maneira bem diferente. Muito. Nada teria funcionado tão bem se não tivéssemos lido os livros. Eles têm mais detalhes para completar as lacunas.

Kristen: Na época em que me trouxeram o roteiro, eu estava trabalhando muito e nem sabia ao certo o que era o fenômeno Crepúsculo. Depois de ler o roteiro e gostar muito, decidi ir atrás dos livros. E foi só depois de ler o livro que aceitei fazer o filme. O roteiro é só um esboço. Toda vez que temos que fazer uma cena importante, voltamos ao livro e lemos o capítulo.



Taylor, como foi o trabalho de malhação necessário para você interpretar Jacob?
Taylor: Houve muito esforço e levou certo tempo. Logo que acabou Crepúsculo eu comecei a me exercitar e a comer bastante carne, massas e shake de proteínas. Parece que deu resultado. [faz o gesto de mostrar os músculos] [risos]

Kristen: Lembrando de novo que ele nem sabia se realmente continuaria no papel! Esse detalhe torna a sua dedicação ainda maior.



Como foi para interpretar a mudança da “Bella sempre protegida por Edward” de Crepúsculo para a “Bella mais rebelde e impulsiva” de Lua Nova?
Kristen: Eu não achei difícil essa transição. Porque foi uma mudança muito natural. Em Crepúsculo, Bella é uma menina que não sabe o que está acontecendo. Ela gosta de ser quem ela é, mas por causa de Edward ela passa a se conhecer melhor. E quando tudo que ela mais ama, e que a faz se sentir bem – que o Edward – é tirado dela, a estrutura química dela é alterada. Ela não sabe mais o que fazer e só descobre a resposta graças a Jacob. Em Lua Nova, Bella amadurece. Ela se torna mais mulher. Ela está se tornando uma mulher, não é mais a menininha de antes.



Qual a cena preferida de vocês dos dois filmes?


Taylor: [risos] Ah, eu sou um menino, então gosto de sequências de ação. Adorei a cena de luta no final de Crepúsculo, quando a Bella tem um flashback depois de ser mordida por James. Foi muito legal e muito emotiva pra mim. E eu não acredito que disse isso em voz alta. (risos dele e de Kristen). Já em Lua Nova eu gosto muito da cena que temos no quarto.
Kristen: (risos) Essa é a minha cena preferida também! Temos uma cena no meu quarto onde depois de ela descobrir que ele é um lobisomem, ele a repele. E nessa cena voltamos a ser amigos em, tipo, dois segundos. Isso mostra muito sobre os personagens. Se o amor entre eles não fosse fraternal, nunca teríamos nos reconciliado em tão pouco tempo. Ah, e tenho que dizer que Taylor dispensou dublês para as acrobacias que Jacob faz para entrar pela janela nessa cena. Isso é incrível!

Taylor: E eu treinei tanto e tive apenas dois takes! (risos) Sério, eu treinava cerca de 2 a 3 horas por dia para poder fazer essa cena.

Kristen: Outra cena que gosto muito de Lua Nova é a reconciliação entre Bella e Edward, quando eu empurro ele para longe do sol em Volterra e digo algo do tipo “não morra. Se quiser, eu saio da sua vida, mas não morra por isso”. E em uma troca de olhares, tudo que aconteceu antes, toda a dor, todo o sofrimento, desaparece.



Por falar em reconciliação, Bella passa por momentos de muita tristeza na trama. O que vocês fariam se estivessem tão perdidos quanto a Bella está em Lua Nova?


Kristen: É difícil pensar assim porque acho que ninguém já amou tão absurdamente assim, como ela ama Edward. É algo além de amor no sentido total da palavra. Se fosse comigo, se fosse um namoro terminado, acho que faria isso. [Kristen faz cara de tristinha para Taylor, que ri. Todos riem]. E ele [aponta para Taylor], por ser um dos caras mais decentes que já conheci, me diria algo que faria tudo ficar bem.
Taylor: Bem, eu diria que não era para ser.

Kristen: Viram? E isso é a melhor coisa para se dizer em uma situação dessas. [mais risos]

Taylor: Mas é verdade! Eu não ia querer impor uma situação, sabe? [risos constrangidos] Eu não faço a menor ideia do que eu faria numa situação dessas. Vou pensar nessa e, quem sabe, responda mais tarde. [risos]



Como foi trabalhar com os efeitos especiais?


Taylor: Eu fiquei suspenso por fios, completamente parado no ar para que eles colocassem o lobo digitalmente depois para a cena da primeira transformação do Jacob. Foi muito legal de fazer.
Kristen: E o legal é que eles colocaram os olhos do Taylor, tipo, não foi CG, foram os olhos dele no lobo e isso foi muito legal porque o fez expressar muita emoção.



Quais percepções vocês tiveram do Brasil e o que fizeram durante a estadia?


Taylor: Essa é minha parte favorita das entrevistas! Eu adoro churrascarias brasileiras e ontem aproveitamos o tempo livre para irmos a uma. E eu amei. E aqui existem mais prédios do que eu imaginava [risos].
Kristen: [risos] É mesmo. Pode parecer ignorância minha, mas não imaginava que São Paulo fosse enorme desse jeito. Os fãs também foram muito amistosos e amigáveis. Foi demais.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Em Cartaz - O Lobisomem


Nesta refilmagem do clássico filme de monstro de 1941, da Universal Pictures, Benício Del Toro interpreta o personagem principal, um homem que retorna para sua cidade natal depois que seu irmão é vítima do ataque de uma criatura misteriosa. Ele também acaba sendo atacado e toma para si a maldição do lobisomem: vem a lua cheia e ele se transforma em um ser feroz e incontrolável.

O grande destaque, sem dúvida, é a caracterização de Del Toro. Além de empregar à forma humana do personagem uma atuação de qualidade rara de se ver num filme do gênero, o ator também se sai um monstro muito bom. E Del Toro deve muito ao perito em efeitos especiais de maquiagem Rick Baker, que ganhou o Oscar em 1981 justamente por seu trabalho em “Um Lobisomem Americano em Londres”, de John Landis – que é considerado um dos, senão o melhor filme de lobisomem já feito.

E é aí onde aparecem as falhas deste novo "O Lobisomem". Você certamente já viu a cena de “Um Lobisomem Americano em Londres” em que o protagonista, interpretado por David Naughton, se transforma no personagem-título. Toda aquela cena foi feita sem a ajuda de efeitos de computador, já que os mesmos não existiam não época. Já no “O Lobisomem” do século 21, a cena equivalente é duplamente decepcionante: primeiro, porque dispensa o trabalho de um profissional em extinção na indústria hollywoodiana como Rick Baker; e segundo, porque os efeitos de computador utilizados não ficaram nem um décimo convincentes como aqueles criados artesanalmente três décadas atrás.

A cena funciona? Sim. Não estamos diante de algo mal feito. Mas é aquela já velha história de o CGI não conseguir ser "palpável" - isto é, você tem convicção absoluta de que aquilo, no fundo, não passa de um desenho animado (sei que eu não deveria utilizar o termo "desenho animado" de forma pejorativa, visto que sou admirador dos mesmos, mas acredito que o leitor entendeu o que eu quis dizer). Sem falar que toda vez que o lobisomem aparece correndo ou pulando podemos ver claramente que se trata de um boneco feito por computador, de tão artificial que é.

Apesar dos pesares, a direção de Joe Johnston é estável o suficiente, embora ainda nos deixe esperando a promessa dos anos 90, com "Rocketeer" e "O Céu de Outubro", ser cumprida. Ele consegue criar boas cenas de ação (a do acampamento cigano se destaca) e construir uma atmosfera clássica em torno da história. Tão clássica, que chega a parecer datada em vários momentos. E talvez seja este o principal problema de "O Lobisomem": inova muito onde não precisava (nos efeitos visuais) e não traz nada que o irmão mais velho já não tenha oferecido.
conFira o Trailler:

BBB 10 Próximo “Big Fone” dará imunidade; "Paredão" será duplo


As novidades no “Big Brother Brasil 10” surgem a cada semana. De acordo com o site oficial do reality show global, haverá mudanças tanto no “Big Fone” quanto no “Paredão”.

Na próxima sexta-feira (12), o “Big Fone” irá tocar e quem atender será um grande sortudo. O telefone dará imunidade ao brother ou sister que se arriscou em atendê-lo.

Os "Paredões", que são realizados por três pessoas, passam a ser compostos de duas. Agora, os BBBs terão que pensar direitinho em quem indicar à berlinda.

A próxima “Prova do Líder” também trará um diferencial, mas promete esquentar os ânimos dos participantes. A disputa pela liderança se dará por um jogo de tabuleiro, e dependendo da localização de cada participante, os brothers e sisters poderão eliminar alguém ou ouvir mensagens da família.

BBB 10 - Fernanda e Serginho trocam carícias na festa de ontem


Durante a festa que rolou na madrugada desta quinta-feira (11), Fernanda e Sérgio ficaram no maior chamego. Os dois trocaram carícias, deram um selinho e, parece, que a loira caiu nas graças do estudante.

No início da noite, Fernanda começou a provocar Serginho dançando de maneira sensual para ele. Depois, os dois fingiram que eram um casal e a sister começou a dar sinais de que estava levando as brincadeiras a sério.

Serginho propôs que os dois fossem falando palavras aleatórias que lhes vinham à mente enquanto um olhava para o outro. “Sensual”, “cheiroso” e “pele macia” foram alguns dos termos proferidos por eles, mas foi quando o estudante disse que Fernanda era “diferente de todas as garotas” que a sister entrou em êxtase.

“Nossa! Você mandou muito bem agora. Foi o Michel que te ensinou?”, dizia ela. E o estudante ainda continuou: “Eu sou uma pessoa que repara muito nas pessoas. Reparei em todas as garotas da casa e achei diferenciais em você. Você é muito mais bonita por dentro do que as outras duas garotas [Eliane e Anamara]. Não pense que só porque você é uma das três últimas meninas que você tem que mostrar seu corpo. Portanto, não faça o que todo mundo faz aqui dentro, seja original”

quarta-feira, 10 de março de 2010

Entrevista com Bibi McGill, guitarrista da beyoncé



Ela estava de férias, já decidida a parar de tocar e viajar em grandes tours. Queria mesmo se dedicar e concentrar na Yoga, para ter uma vida tranqüila. O destino reservava outros caminhos a seguir e foi o telefonema de seu pai que a convenceu a fazer o teste e entrar na banda da cantora mais bem sucedida do momento.

Dona de uma pegada feroz na guitarra e muito feeling, Bibi vem de uma longa trajetória, aonde já tocou com grandes nomes como Pink e Paulina Rubio.

Além das seis cordas, ela faz toda a direção musical do show de Beyonce, que custa mais de um milhão de dólares por semana. É um cargo de imensa responsabilidade.

Confiram isso e muito mais na exclusiva entrevista que ela concedeu ao Palco Principal Brasil.




Palco Principal - Quando você começou a tocar guitarra e quais as suas principais influencias musicais?

Bibi McGill - Aos 12 anos de idade, com meus pais, tive as primeiras lições de guitarra. Continuei depois na escola primária, até me formar na universidade. Minhas maiores influencias vieram de meus irmãos mais velhos e dos grupos de funk da década de 1970, como os Isle Brothers; Earth, Wind & Fire e também de Carlos Santana.

PP – E como você acabou indo para a banda da Beyonce?

BMG – Eu vou contar um pouco de minha trajetória: em 2001 fiz a tour mundial da cantora Pink e depois fui tocar com a cantora Paulina Rubio e no grupo chileno La Ley. Com eles foram três anos. Depois, tirei um ano de férias, estava praticando Yoga e decidida a parar com música, não queria mais excursionar nem saber mais nada disso. Na época morava em Los Angeles e também não me sentia bem lá. Comecei a receber telefonemas e e-mails de várias pessoas dizendo que a Beyonce estava montando uma banda feminina e que eu deveria participar dos testes para entrar. Mas eu já tinha minha resposta formada, mas foram quase 15 chamadas num dia. Na mesma noite, já estava pronta para ir dormir e meu pai telefonou de Denver. Alguém havia ligado para ele falando sobre a banda de uma tal de Beyonce, desconhecida na época, mas que queria formar uma banda só de mulheres. Ele me disse que esse era um trabalho para mim. Depois que desliguei, fiquei pensando e decidi ir. Peguei meu carro e fui ao local. Estava uma centena de mulheres na fila, dando voltas no quarteirão. Imediatamente senti que deveria estar ali e estar nesta gig. Alguns dias depois, recebi um telefonema para participar da audição final em Nova Iorque e fui escolhida. O telefonema de meu pai foi o grande responsável por isso acontecer.

PP – E a tranqüilidade de praticar Yoga ajuda na hora de frasear na guitarra?

BMG – Acredito que o Yoga é um beneficio a tudo em sua volta. Essa prática ajuda ao meu equilíbrio, e também a minha mente, meus movimentos. É bom para todos meus órgãos. E se você se sente bem, estará mais aberto, podendo ser mais criativo, mais objetivo e mais concentrado.

PP – E sobre tocar numa banda formada só de mulheres?

BMG – Estou tocando em uma gig top com uma das cantoras mais famosas do mundo, e é difícil por ser um trabalho que exige muito de seu tempo e energia. O fato de sermos muitas mulheres não interfere em nada, mas é realmente um grande grupo com muitos talentos musicais. Temos uma secção completa de sopros, duas bateristas, duas tecladistas, percussão e baixo. É fantástico e estou muito feliz por estar nesse grupo. Realmente é muito diferente de tocar com qualquer outro.

PP – Como são os ensaios e como é a rotina de tocar com alguém que recentemente ganhou seis Grammy’s?

BMG - Eu não toco nas gravações dos álbuns, mas, quando eles estão prontos, fazemos dois meses de ensaios. Eu também sou uma das que fazem a direção musical. A diretora de criação é a Kim Burse e normalmente traz planos, ou set list, ou o que queira. Ela vem até nós e aí começamos a aprender e treinar as músicas, as transições entre elas, ensaiamos de 12 a 14 horas por dia. Tocamos todo set list e, às vezes, não funciona, aí temos que mudar a ordem. Quando a banda está firme, aí entram os dançarinos, áudio e vídeo, e todo pessoal de produção, incluindo iluminação e câmeras. Passamos a fazer o show do começo ao fim durante o dia todo, tal como será um concerto para o público. Somente saímos para tocar quando tudo ficar bom.

PP – E quantas pessoas trabalham numa equipe como essa?

BMG – Mais ou menos cem pessoas. Li recentemente numa entrevista que, para colocar toda essa equipe na estrada, a Beyonce gasta cerca de 1 milhão de dólares por semana. É muito dinheiro, mas é um grande show e eu adoro participar nele todas as vezes.

PP – Essa é sua primeira visita ao Brasil. O que achou de nosso país?

BMG – Adoraria morar em muitos dos locais daqui. Meus países favoritos eram Austrália, Argentina, Tailândia e Egito. Agora que estive aqui, o Brasil está no topo de minha lista. O clima, as pessoas são amáveis, as praias são lindas, e há uma boa energia.

PP – Conhece algo sobre a música brasileira?

BMG – Não. Mas eu penso em voltar de novo e ficar mais tempo, uns dois ou três meses, e aprender sobre a música e cultura dos brasileiros. Fiquei apaixonada por isso. Tenho me sentido muito feliz desde que cheguei aqui.

PP – Estamos curiosos por saber sobre o seu equipamento de guitarra. Pode nos contar o que você usa?

BMG – Posso dizer até onde sei. Eu tenho um fantástico técnico de guitarra e nós não usamos nenhum amplificador no palco. Eles estão escondidos debaixo e longe de nós. Não tenho tempo de mexer com meu equipamento porque sou a diretora musical da Beyonce. Tenho que verificar as entradas das músicas, o sincronismo com o Protools, tenho que fazer muitas coisas e me comunicar com o pessoal da produção. Não posso ter muitas guitarras no palco, mas uso especialmente as Gibson Les Paul e Flying V. No lugar dos violões tenho usado a guitarra Variax Line 6, que me permite mudar de som de violão de 6 ou 12 cordas ou ainda Sitar. Uso a pedaleira da FBV Line 6 para isso. O rack da Line 6 POD X3 é muito bom e para esse tipo de gig isso é perfeito. Para os sons limpos uso um pouco de chorus e delay com simulações de amps Fender Twin. Os sons distorcidos e dos solos vêm das simulações dos Mesa Boogie, bem cheios e saturados, eu adoro. No álbum "B’Day", da Beyonce, não havia nenhuma guitarra, foi tudo programado com teclados. Quando entrei para o grupo tive que criar as partes de guitarra, e ela me deixou fazer o que eu queria. Gosta de meus solos e de minha pegada de rock, sou muito sortuda em não ter que fazer exatamente o que está no CD.

PP – E quais as cordas usa?

BMG – Eu prefiro Dean Markley ou D’addario, qualquer uma, não importa. Eu uso .010 na Gibson Flying V para sons com menos ataque e .011 para dar um peso a mais e deixar com mais ataque.

PP – E seus conselhos para outras mulheres que queiram tocar guitarra e ter sucesso como você?

BMG – As mulheres não têm que ser somente cantoras, pianistas ou flautistas. Elas podem tocar qualquer coisa: bateria, percussão, ou trompete, mas devem amar isso, ser responsáveis. Têm que praticar muito, estudar lentamente tudo até ficar bom.

PP – O que você acha da distribuição de músicas pela internet e de projetos sociais, como do Palco Principal, que ajudam e promovem grupos e artistas independentes?

BMG – Acho isso bacana, porque os selos e as gravadoras não assinam contratos com muitos dos novos artistas, nem investem dinheiro em artistas desconhecidos que não estejam vendendo milhões. A distribuição pela internet só funciona com poucos. Muitos dos independentes vendem apenas umas centenas ou milhares de downloads, e apenas muito poucos somente chegam a 100 mil ou 250 mil downloads. Depende do que você espera disso e o que vai te fazer feliz no final de tudo. Eu topo tudo!!!

Ganhadora do oscar de melhor direção responde perguntas sobre James Cameron


Kathryn Bigelow foi uma verdadeira comandante ao transportar o cru e seco thriller “Guerra ao Terror” à tela de cinema. Após seu filme triunfar nos prêmios da Academia com seis Oscars e ela se tornar a primeira mulher a vencer a categoria de melhor direção, Bigelow graduou-se em diplomacia ao esquivar-se de perguntas desagradáveis disparadas por repórteres no final da cerimônia.

Um dos rivais da cineasta nas principais categorias do Oscar era um homem do seu passado, o ex-marido James Cameron, cuja ficção-científica “Avatar” também foi indicada para melhor filme e melhor direção. Ambas vencidas por ela.

Nos bastidores, Bigelow manejou muito bem as perguntas dos jornalistas sobre Cameron, que estava sentado logo atrás dela e participou da ovação enquanto ela recebia o Oscar de direção.

“Jim é muito inspirador. Acredito que ele inspira cineastas ao redor do mundo, e sobre isso, acho que posso falar em nome de todos. Somos bastante agradecidos a ele”, disse Kathryn Bigelow.

Quando interrogada sobre o que falaria para Cameron sobre ganhar dele, a americana deu uma gargalhada e se esquivou da questão. “Você me deixou sem palavras”, completou

Stephenie Meyer em entrevista esclusiva


Stephenie Meyer é uma escritora de livros sobre vampiros que detesta histórias de vampiros. Nunca leu Bram Stoker, o clássico autor que consagrou o Conde Drácula. De Anne Rice, a autora da seqüência de bestsellers sobre o vampiro Lestat, Stephenie só leu um livro, no colégio: “Nem me lembro direito”. Assiste a filmes e séries de terror? De jeito nenhum porque diz fugir de tudo que seja impróprio para menores de 18 anos. Como, então, esta pacata mãe de família mórmon, com três filhos, que na arte de escrever nunca havia ido além de trabalhos na faculdade e e-mails para amigos, conseguiu escrever o maior fenômeno literário desde Harry Potter?

Literalmente, da noite para o dia. Num verão de junho de 2003, enquanto dormia com o marido e três filhos na sua casa no subúrbio de Phoenix, no Arizona, Stephenie sonhou com o encontro romântico entre uma adolescente e um vampiro num anoitecer chuvoso. Na manhã seguinte ela, então com 29 anos, começou a escrever as 416 páginas de Crepúsculo (Intrínseca, R$ 39,90), primeiro dos quatro volumes da saga Twilight.

Verdadeiro frenesi entre os americanos, os três livros da série já lançados venderam mais de 7 milhões de cópias nos Estados Unidos, e outros 3 milhões no mundo. Figuraram na referencial lista de bestsellers do jornal The New York Times por 143 semanas. O quarto e derradeiro volume da saga, Breaking Dawn, é o mais vendido no site Amazon.com há dois meses – e será lançado apenas em agosto, com tiragem inicial de 3,2 milhões de exemplares.

“Nunca imaginei tanto sucesso”, diz Stephenie. “Só pensei que talvez pudesse pagar algumas dívidas com o dinheiro”. Tamanho furor, que começa a se alastrar pelo mundo, só foi visto antes com Harry Potter. Stephenie, aliás, parece trilhar o caminho aberto pela criadora do bruxinho mais famoso do planeta, J.K. Rowling. Em maio, foi até eleita uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela prestigiosa lista anual da revista Time, assim como J.K. já foi um dia. Nesta entrevista exclusiva a ÉPOCA, Stephenie Meyer fala sobre o estrondoso e involuntário sucesso de saga Crepúsculo, sobre seu afortunado sonho e o frenesi em torno de seus livros.

ÉPOCA – Como você reagiu à estrondosa repercussão dos livros?
Stephenie Meyer – Nunca imaginei tanto sucesso. Acho que tive uma boa editora (risos). Quando mandei alguns capítulos de Crepúsculo para agentes literários, em Nova York, em 2004, pensava, no máximo, em conseguir pagar algumas dívidas. Nunca essa legião de fãs. Até porque não pretendia ser escritora. E, na verdade, acho que sou mais uma contadora de histórias.

Para alguém que não pensava em escrever, como decidiu pôr Crepúsculo no papel?
A idéia partiu de um sonho que eu tive: um vampiro se encontrava numa floresta chuvosa com uma adolescente. Naquele momento, ele dizia que a amava, mas, ao mesmo tempo, sentia um forte desejo de matá-la. Aquele sonho foi tão real que tive de colocar no papel na manhã seguinte. Comecei a escrever para saber o que aconteceria.

Desde o início a idéia era fazer uma saga de quatro livros, ou foi uma exigência comercial?
Fechei um contrato para escrever uma determinada quantidade de livros, mas tinha toda a história mapeada na cabeça desde o começo. Seria impossível contá-la de uma vez. Um livro de duas mil páginas (risos). Mas desde que descobri como é excitante escrever uma história, não consigo parar.

Como explicar tamanho frenesi do público com a série?
A personagem de meu livro, Bella, é uma garota como outra qualquer. Não é uma heroína, não quer ser a garota mais famosa, nem ter roupas descoladas. É uma adolescente normal, com problemas familiares e sentimentais. Acho que isso chama a atenção, porque na literatura existem poucas garotas normais. E ela é boa e genuína. Para mim, os adolescentes são desse jeito. Pelo menos eu costumava ser desse jeito.

Isso tem a ver com sua religião? Você acha que ser mórmon influenciou seus livros?
Sem dúvida eu era comportada graças à minha religião. Cresci num ambiente em que não era exceção ser uma boa moça. Era isso que se esperava. Minhas amigas eram ingênuas como eu. Meus namorados sempre foram respeitosos. E, claro, isso afeta a maneira como escrevo. Não há muitos caras ruins nos meus livros, e até eles têm algo de bom. Os vampiros são, por definição, monstros, caras ruins. Mas meus vampiros escolhem ser uma coisa diferente. Acredito fortemente nessa idéia que, claro, é fruto de minha religião. Porque, para mim, a história é sobre a liberdade de se fazer escolhas. Essa é a metáfora.

Você usa intencionalmente essa religiosidade na sua obra?
Não. Acho que minhas histórias refletem a minha criação religiosa, e parte das coisas que faço e escrevo se deve a isso. Ainda sou uma pessoa muito religiosa. Sempre vou aos cultos do meu templo e crio meus filhos dentro dessa doutrina, a mesma na qual fui criada. Não bebo, não fumo e evito filmes impróprios. Mas as pessoas se enganam com isso. Não é nada fundamentalista. Eu até bebo Pepsi diet às vezes (risos) [Os mórmons recomendam que se evite a cafeína]. Trata-se de se manter livre de vícios. Apenas isso. O ser humano tem liberdade de escolha, um grande presente divino. Acredito nessa idéia de que todos temos o livre-arbítrio, para fazer o que achamos melhor. Nunca haverá uma circunstância em que não tenhamos uma alternativa. Ou seja: não importa o que aconteça na sua vida, você pode escolher outro caminho.

E por que você escolheu o universo dos vampiros? A adaptação para um público juvenil foi intencional?
Não foi algo intencional. Nunca li romances sobre vampiros, Bram Stoker ou Anne Rice, e nem vi filmes de vampiros. Apenas sonhei e precisei pôr no papel. Mas, depois do primeiro livro, preferi continuar escrevendo sobre um universo sobre-humano. Nós encontramos pessoas normais em qualquer lugar. Isso é o interessante da ficção-científica: ela está repleta de pessoas sobre-humanas, mas com dilemas humanos e reais.

Você disse que nunca viu filmes de vampiros? Nem leu Drácula, de Bram Stocker?
Nunca! Eu acho nojento (risos). Vi trechos do filme Entrevista com Vampiro na TV, certa vez, mas não pude ir até o fim. Não assisto a filmes impróprios para menores, o que reduz totalmente a chance de ver filmes de terror. E nunca li Bram Stoker. Pretendo ler um dia, mas acho meio assustador. De Anne Rice só li um romance, no colégio, e nem lembro qual. Prefiro histórias de amor. O drama humano é a parte verdadeira de todos os livros para mim. A verdadeira emoção. Por isso adoro livros de Orson Scott Card e Jane Austen.

Esses são seus autores prediletos?
Sim. Orson [Scott Card] é meu autor vivo predileto, e Austen a minha escritora predileta de todos os tempos. ÉPOCA – Quais as mudanças no seu dia-a-dia depois de Crepúsculo? Stephenie – Bom, basicamente tudo (risos). Antes do livro eu era mãe e dona de casa, cuidava dos meus três filhos. Passei seis anos com algum dos meus bebês nos braços. Minha rotina era essa. Só escrevia recados para amigos em sites de relacionamentos e e-mails. E lia muito. Lia o tempo todo, quase seis romances por semana. Agora, escrevo das seis da manhã até a noite. E meu marido é que cuida das crianças.

Você acha que seus livros podem incentivar os jovens a ler?
É espetacular encontrar mães com filhas vindo dizer que leram meus livros e adoraram. Era assim que eu e meu pai nos conectávamos na minha infância e adolescência: pelos livros. Às vezes, há três gerações – filhos, pais e avós – lendo meus livros. É muito emocionante. E acho que sim, é uma maneira de incentivar a leitura dos jovens.

Você acha que seus livros são fenômenos literários como Harry Potter? O que acha da comparação com J.K Rowling?
Isso é engraçado. Não me preocupo e não me incomodo. Talvez seja natural, pelo tamanho do sucesso e da repercussão dos livros. Mas quando escrevo meus livros, e quando escrevi os volumes da série, nunca pensei nisso. Meu processo criativo tem sido o mesmo, e me dá muito prazer escrever. Não preciso de muito mais que isso.
>> ÉPOCA – por Rodrigo Turrer